domingo, 21 de agosto de 2016

O início de uma nova ditadura no Brasil (?)

Há algum tempo estou postando e comentando que está em curso um novo golpe semelhante e duradouro ao que iniciou-se em 1964. É uma frase simples e que provoca reflexão. Mas será verdadeira? Não estou recorrendo à mesma estratégia da mídia manipuladora e dos defensores acéfalos da elite medíocre e reacionária existente em nosso país? Ou seja, não estou usando uma falácia poderosa para convencer leitores menos aparelhados conceitualmente? Existe realmente consistência crítica em minha afirmação?
Bem, como professor e estudioso de História, não posso me dar ao luxo de garantir minha afirmação apenas baseado em minha pressuposta experiência acadêmica e profissional. Portanto, me dispus a deixar a preguiça de lado e comecei a ler a obra de Elio Gaspari sobre a Ditadura Militar (seus quatro livros publicados até agora, A Ditadura Envergonhada, A Ditadura Escancarada, A Ditadura Derrotada e a Ditadura Encurralada).
Comprei estes livros na época em que trabalhava na extinta Livraria Cultura e tinha o privilégio de adquirir mais livros do que era capaz de ler pois, sim, a leitura crítica exige esforço, o estudo sério exige esforço intelectual. E vem daí a crítica aos comentaristas e críticos sem consistência, sem formação e sem conteúdo. Repetir frases feitas é fácil. Decorar versículos bíblicos e usá-los como verdades absolutas é ainda mais fácil. Entender e compreender exige dedicação, exige tempo, exige esforço.
Para minha satisfação, logo no primeiro volume, A Ditadura Envergonhada – as ilusões armadas, Elio Gaspari faz uma “Introdução” à sua extensa obra onde já se evidencia muito do que estou afirmando. Não. Minha tarefa não se reduzirá à leitura de um único capítulo. Vou ler a obra toda. Se encontrar paradoxos ou antagonismos, estou pronto a enfrentá-los, sem medo, sem preguiça. Mas nesta pequena introdução (são apenas 20 páginas), Elio Gaspari destaca exatamente o aspecto de que comandar uma ação não implica que o resultado esteja sob seu comando. Existir uma boa intenção ao se defender uma ideia não implica que a realização desta ideia produza os efeitos esperados.
Assim, podemos aprender com um erro, ou repeti-lo até a morte. E o erro não está apenas no grupo de pobres empregados que defendem a riqueza de seus patrões. O erro está também em uma proposta de partido que se utiliza de concessões como forma de barganha do poder para efetivar seus projetos. Junto a forças maiores estão os interesses mesquinhos. No tabuleiro de xadrez movimentam-se peões e rainhas, peças brancas e peças pretas. E no tabuleiro da vida a diversidade das peças é tão imensa quanto o número de pessoas que dela participam.
A diferença está basicamente na instituição utilizada para efetivar o golpe nas diferentes épocas. Se em 1964 foi utilizado o poder militar para garantir o golpe, nos dias atuais está sendo utilizado o poder jurídico.
Enfim, não posso reproduzir aqui todas as vinte páginas da introdução da obra, mas recortei alguns trechos que destacam a minha ideia. Se alguém dispuser de tempo e disposição, poderá ler o capítulo todo, até mesmo a obra toda, porque não?

(21) INTRODUÇÃO
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(22) - Frota, nós não estamos mais nos entendendo. A sua administração no ministério não está seguindo o que combinamos. Além disso você é candidato a presidente e está em campanha. Eu não acho isso certo. Por isso preciso que você peça demissão.
- Eu não peço demissão – respondeu Frota.
- Bem, então vou demiti-lo. O cargo de ministro é meu, e não deposito mais em você a confiança necessária para mantê-lo. Se você não vai pedir demissão, vou exonerá-lo.
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(33) No início da noite do dia 12 o presidente empossou o novo ministro no palácio do Planalto, diante das principais autoridades do país. Nessa cerimônia deu-se um rápido episódio. Durou apenas alguns segundos, e, afora as pessoas nele envolvidas, ninguém o percebeu. Logo que Bethlem assinou o termo de posse, o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maciel, moveu-se na direção do general. Geisel, que estava ao seu lado, supôs que o jovem deputado fosse cumprimentar o ministro. Congelou a cena chamando Bethlem: “Ministro, quero apresentá-lo ao presidente da Câmara”. Passaram-se anos sem que Maciel desse importância ou buscasse explicação para a cena. Para Geisel, tudo fora muito simples: “Não é o presidente da Câmara quem se apresenta ao ministro (34) do Exército, mas o ministro do Exército, um colaborador do presidente, que deve ser apresentado ao presidente da Câmara”.
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No dia 12 de outubro de 1977, com a demissão de Frota, dissolveu-se a mais perversa das anomalias introduzidas pela ditadura na vida política (35) brasileira, restabelecendo-se a autoridade constitucional do presidente da República sobre as Forças Armadas. Encerrou-se o ciclo aberto em 1964, no qual a figura do chefe do governo se confundia com a de representante da vontade militar, tornando-se ora seu delegado ora seu prisioneiro. A maioria dos instrumentos jurídicos do regime ditatorial sobreviveria ainda por alguns anos, mas a recuperação do poder republicano do presidente significou a disponibilidade do caminho da redemocratização. Paradoxalmente, essa restauração partiu não só de um presidente militar, mas do mais marcial dos generais que ocuparam a Presidência. Geisel restabeleceu o primado da Presidência por meio de uma crise militar da qual manteve afastados os políticos, a imprensa e a opinião pública. Podem-se contar nos dedos de uma só mão os civis que tiveram algum tipo de relevo na jornada de 12 de outubro e 1977. Nesse paradoxo, contudo, não está mais uma das charadas da vida política do país, e sim a solução do enigma que acompanha tanto os mecanismos pelos quais os militarem tomam o poder como aqueles pelos quais o deixam.
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Desde 1968, quando através da vigência do Ato Institucional nº 5 o Brasil entrara no mais longo período ditatorial de sua história, dois presidentes prometeram restaurar as franquias democráticas. Geisel, o único a não fazer essa promessa, acabou com a ditadura. Entre 1974, ao assumir o governo, e 1979, ao deixá-lo, transformou uma Presidência inerte, entregue a um colegiado de superministros, num governo imperial. Converteu uma ditadura amorfa, sujeita a períodos de anarquia militar, num regime de poder pessoal, e quando consolidou esse poder – ao longo de um processo que culmina no dia 12 de outubro de 1977 – desmantelou o regime. Quando assumiu, havia uma ditadura sem ditador. No fim de seu governo, havia um ditador sem ditadura. No dia 31 de dezembro de 1978, 74 dias antes da conclusão de seu mandato, acabou-se o Ato Institucional (36) nº 5, o instrumento jurídico que vigorava por dez anos, por meio do qual o presidente podia fechar o Congresso, cassar mandatos parlamentares e governar por decretos uma sociedade onde não havia direito a habeas corpus em casos de crimes contra a segurança nacional. Antes, acabara com a censura à imprensa e com a tortura de presos políticos, pilares dor regime desde 1968.
O objetivo desta obra é contar por que e como Geisel e Golbery, dois militares que estiveram na origem da conspiração de 1964 e no centro do primeiro governo constituído após sua vitória, retornaram ao poder dez anos depois, com o propósito de desmontar a ditadura. Geisel era um moralista, defensor convicto de um Executivo forte, adversário do sufrágio universal como forma de escolha de governantes e crítico acerbo do Parlamento como instituição eficaz. Golbery, que em 1956 – em pleno governo constitucional – pedia a criação de um Serviço Nacional de Informações, fundou-o em 64 e dirigiu-o até 67. Conviveu com ele a partir de 1974, ajudou a transformar o seu chefe, general João Baptista Figueiredo, em presidente da República e, em 81, chamou sua criatura de “monstro”. Deixou o governo amaldiçoando o que se denominava Comunidade de Informações: “Vocês pensam que vão controlar o país cometendo crimes e encobrindo seus autores, mas estão muito enganados. Vão ser postos daqui para fora, com um pé na bunda”, disse Golbery ao general Octavio Aguiar de Medeiros, chefe do SNI, no dia em que saiu do palácio do Planalto, em agosto de 1981.
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(37) O Sacerdote e o Feiticeiro acreditavam no Brasil e nele mandaram como poucas pessoas o fizeram. Suas trajetórias ensinam como é fácil chegar a uma ditadura e como é difícil sair dela.
(38) … No poder, os generais raramente contam as maquinações políticas de que participam. …
O mais caudaloso dos generais que tomaram o poder no século XX, Charles de Gaulle, escreveu cinco volumes de memórias… Quando se trata de procurar os mecanismos políticos a que recorreu para desmontar a associação dos militares com a extrema direita, a repressão política e o colonialismo na Argélia, tudo somado não junta dez páginas.
É possível arriscar uma explicação para esse fenômeno. Os militares procuram preservar a própria mística segundo a qual, em quase todos os idiomas, as Forças Armadas, por suas virtudes, colocam-se acima dos partidos e da política civis. …
Se há uma grande diferença entre a política dos civis e a dos militares, ela está no fato de que esta envolve uma corporação burocrática fechada que precisa acima de tudo preservar alguma forma de coesão. … (39) Prefeitos e médicos podem brigar abertamente. Ambos podem mudar de partido, de hospital e, até mesmo, deixar a política ou a medicina. Os militares não podem fazer isso com a mesma facilidade, pois um capitão-de-fragata não pode trocar de Marinha nem um major de cavalaria, de Exército. Permanecendo na corporação, convivem com a mesma geração de colegas, respeitando praticamente a mesma hierarquia ao longo de todas as suas vidas. … Jamais se esquecem, por exemplo, os apelidos da juventude, ganhos no tempo das escolas militares. Para um aspirante dos anos 30, o Brasil foi presidido de 1964 a 1985 por Tamanco, Português, Milito, Alemão e Figa.
O silêncio dos generais foi compensado pela utilização maciça de conceitos teóricos. Com isso, frequentemente misturaram-se ideias brilhantes e preconceitos, dando-se força de dogma a algumas racionalizações que, no máximo, seriam bons instrumentos de especulação. Para explicar a brutalização da política, recorreu-se demais ao que se chama de Doutrina da Segurança Nacional ou, na sua denominação crítica, Ideologia da Segurança Nacional. …
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(41) Para quem quiser cortar caminho na busca do motivo por que Geisel e Golbery desmontaram a ditadura, a resposta é simples: porque o regime militar, outorgando-se o monopólio da ordem, era uma grande bagunça.
Como ela tomou conta do país e como a desmancharam é uma história mais comprida. Começa na noite de 30 de março de 1964, quando a democracia brasileira tomou o caminho da breca.

 Gaspari, Elio. A Ditadura Envergonhada – as ilusões armadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

domingo, 7 de agosto de 2016

Quando a emenda saiu pior que o soneto


   Diz-se que a expressão “a emenda saiu pior que o soneto” envolve um jovem aspirante a escritor e Bocage. Em uma ocasião, o jovem solicitou a Bocage que fizesse anotações em um de seus sonetos, assinalando os erros. Futuramente, Bocage devolveu o soneto sem nenhuma anotação sob a justificativa de que seriam tantas as correções que “ e emenda ficaria pior que o soneto”, consolidando a expressão que se transformou em ditado popular.
   Todos já tivemos nossos sonetos. Aqueles em que as emendas se tornam bola de neve e que nos mostram que o quanto antes voltarmos atrás melhor será. Não é verdade?
   Hoje nosso principal soneto ruim é o intento golpista de Temer e que sabemos, ele não pretende abandoná-lo. Sabemos que mesmo que um surto de grandeza ocorresse, isso não seria possível pela quantidade de acordos escusos com o qual já se comprometera
   Assumir a peripécia antidemocrática mesmo que sem volta é, contudo, ainda melhor que qualquer tentativa de reparação ou legitimação como as que vem ocorrendo de maneira descarada. As tentativas de esconder seu nome em eventos, bloqueios de perfil no facebook, e a massiva tentativa de conter vaias e manifestações contrárias são exemplos de emendas que tornam seu péssimo soneto muitas vezes pior que o original.
   As respostas são piadas das mais diversas, memes de internet, vídeos documentando a truculência da polícia retirando inofensivos cartazes de “FORA TEMER” e o aumento do número de descontentes documentados com uma riqueza sem precedentes na história.
   Assim, o soneto do jovem escritor e a tentativa de golpe tem algo em comum: ambos tomarão o mundo e continuarão marcados na história. A diferença reside no fato do jovem escritor ter ficado anônimo e de que Temer carregará a alcunha de golpista por toda a sua vida e futuras gerações.

por Alexandre Carrasco (https://medium.com/@alexandrecarrasco/quando-a-emenda-saiu-pior-que-o-soneto-652ba1c74ff4#.xq0dhvgzo)

Bolsonaro não é homofóbico (?)

*Arquivo de provas*


Estímulo à violência contra homossexuais
"Não vou combater nem discriminar, mas, se eu vir dois homens se beijando na rua, vou bater", disse Bolsonaro depois que FHC posou com a bandeira gay em 2002. (http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff1905200210.htm)

Bater em filho gay
Em um debate na TV Câmara, em 2010, ele sugeriu que a melhor forma de corrigir a homossexualidade seria através da violência. “O filho começa a ficar assim, meio gayzinho, leva um couro e muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem. A gente precisa agir”, afirmou ele que repetiu a declaração várias vezes. Foi baseada nessa declaração que Ellen Page o questionou na entrevista. (https://www.youtube.com/watch?v=JZtaYvzzeTQ e https://www.youtube.com/watch?v=YVq4qYWnOZY)

Pouca vergonha
Em entrevista ao programa de humoristas do CQC, ele deu diversas declarações homofóbicas e racistas. Inclusive, foi condenado a pagar R$150 mil reais por essas declarações. Ele declarou que seus filhos nunca seriam gays porque foram bem educados, sugerindo que a homossexualidade é um comportamento ruim e um mau costume." (https://www.youtube.com/watch?v=HyaqwdYOzQk)

Parente gay não frequentaria a sua casa
“Gostaria de saber qual seria a sua reação se alguém de sua família decidisse abertamente pela homossexualidade”, sugeriu a pergunta um internauta... Jair Bolsonaro respondeu: “Seria problema dele. Se essa fosse sua opção para ser feliz não estaria (nem poderia) ser proibido por mim mas, certamente, não iria me convencer a frequentar minha casa”.
http://revistaepoca.globo.com/…/…/0,,EMI245890-15223,00.html

O valor do gay na sociedade?
“O que esse pessoal tem para oferecer para a sociedade? Casamento gay? Adoção de filhos? Dizer que se seus jovens, um dia, forem ter um filho, que se for gay é legal? Esse pessoal não tem nada a oferecer.” (http://g1.globo.com/…/n…/2011/03/estou-me-lixando-para-esse-...)

Não sou homofóbico
"Não tenho nada a ver. Cada um faz o que quer com seu corpinho cabeludo entre quatro paredes. O que eles têm para me oferecer não interessa. Agora, eu não quero que o público LGBT crie currículo para as escolas públicas de primeiro grau." http://g1.globo.com/…/n…/2011/03/estou-me-lixando-para-esse-...

Direito da maioria
Em entrevista, ele compara gays a pedófilos e diz que a minoria deve ser calar. “Que respeitar homossexual. Eles que tem que nos respeitar”. (https://www.youtube.com/watch?v=mdUSEQw-SxI e https://www.youtube.com/watch?v=HGhLceaxCjE)

Sangue gay
Bolsonaro polemizou em 2011 sobre doação de sangue dizendo que hospitais deveriam separar sangues de gays e homos para transfusões. Para ele, sangue de gays tem 17 vezes mais risco de transmitir a Aids, mas deu a entender que não queria receber sangue de um homossexual. Usando os riscos acrescidos de gays se infectarem com o HIV sexualmente, ele deturpou a informação e abriu uma campanha por uma lei para separar os sangues, que acabou abandonada. "O sangue de um homossexual pode contaminar o sangue de um heterossexual". (https://www.youtube.com/watch?v=Z1oGuNkGV2g)

Órgão excretor
O Deputado Federal usou sua boca para vomitar baboseiras em resposta contra o projeto de lei que defende punições contra ações homofóbicas. Ele diz que não dá para saber que uma pessoa é gay, transexual, lésbica ou travesti antes de agredi-la e que só porque uma pessoa faz sexo com o órgão excretor (antes mesmo de Levy Fidelix usar o termo e chocar o país no debate eleitoral de 2014), não merece uma lei de proteção. (https://www.youtube.com/watch?v=adtWbjpjjeg)

Preconceituoso com Orgulho
Em uma entrevista concedida aos leitores da Revista Época, Bolsonaro afirmou: “Sou preconceituoso, com muito orgulho”.

Gays são pedófilos
No programa do Danillo Gentile, ele fala, a partir dos 17m10, sobre seu posicionamento contra os homossexuais. “90% dos adotados vão ser homossexuais e vão ser garotos de programa deste casal” (referindo-se aos filhos adotados de casais homossexuais). (https://www.youtube.com/watch?v=3yxvUIp8GnY)

Morte de um filho gay
“Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui: prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí. Para mim ele vai ter morrido mesmo” disse em 2011, quando deu entrevista à Playboy. (http://noticias.terra.com.br/…/bolsonaro-prefiro-filho-mort…...)

Bolsonaro diz que vizinhos gays desvalorizam um imóvel
Ainda na entrevista de Playboy em 2011: "Se um casal homossexual vier morar do meu lado, isso vai desvalorizar a minha casa ! Se eles andarem de mão dada e derem beijinho, desvaloriza" (http://noticias.terra.com.br/…/bolsonaro-prefiro-filho-mort…...)

União gay
“O próximo passo será a adoção de crianças por casais homossexuais e a legalização da pedofilia”. “O Supremo extrapolou. Quem tem de decidir isso é o Legislativo, com a sanção do Executivo. Agiu por pressão da comunidade homossexual e do governo. Unidade familiar é homem e mulher.” (http://www.fabiocampana.com.br/…/proximo-passo-sera-a-legal…...)

Direito de discriminar
O deputado afirma ainda que quer garantir o direito de não querer alugar um imóvel ou contratar se a pessoa for LGBT, e acusa gays de quererem direitos especiais. E diz que vai lutar contra o casamento gay. “Primeiro que eles não tem na testa escrito que é homossexual. Eu alugo o meu apartamento para quem eu quiser... Agora se dá o azar deste cara ser homossexual, e ele vai em uma delegacia e registra uma queixa... e eu vou ser preso em flagrante só porque esse cara faz sexo com o seu aparelho excretor?... Se eu for contratar um motorista para levar o meu filho em uma escola e descobrir que ele é gay... eu vou contratar?” (https://www.youtube.com/watch?v=TcOpf2d9mNM)

Beijo gay – Família gay
“A sociedade é ofendida, a família é ofendida...” “A sociedade é conservadora. Eu considero agressivo”. “Lógico que me incomoda”. “Família gay não existe”. (https://www.youtube.com/watch?v=KL-eiuRZrDE)

Não é normal
“Ensinar para a criança que ser gay é normal? Não!” “Eu não deixaria meu filho de 5 anos de idade brincar com o filho da mesma idade filho de um casal gay”. (https://www.youtube.com/watch?v=7ftFLFcQTQg)

Dissimulado
“Não sei porque tanta discriminação. Minhas melhores professoras foram as prostitutas. Eu queria saber se isso também vale pro outro lado, se isso também vale para ele ser um bom professor ser gay”, provocou ele na Comissão de Direitos Humanos e foi censurado pelos colegas. (https://www.youtube.com/watch?v=S5Apq5CAdDw)

Kit Gay
“Dá nojo. Esses gays e lésbicas querem que nós a maioria entubemos como exemplo de comportamento a sua promiscuidade... Nós não podemos nos submeter aos escárnio da sociedade”. ( https://www.youtube.com/watch?v=gNJKJLCPrT4)

 Não existe homofobia
“Não existe homofobia no Brasil” e “a sociedade brasileira não gosta de homossexuais”. Em entrevista ao apresentador Stephen Fry, Bolsonaro diz que pais não tem filhos de orgulho gay e defende a passeata de orgulho hétero. “Bolsonaro é o típico homofóbico que eu encontrei por todo o mundo, com seu mantra de que gays querem dominar a sociedade, recrutar ou abusar das crianças. Mesmo em países progressistas como o Brasil, suas mentiras criam histeria coletiva entre os ignorantes, de onde a violência pode surgir e acabar em ataques brutais como o que matou Alexandre Ivo”. (https://www.youtube.com/watch?v=Hxh_laUnt3I)

Organizado por André Felipe de Souza