Meto-me dentro de mim mesmo e acho aí um mundo! (Goethe in Os sofrimentos do jovem Werther)
segunda-feira, 20 de julho de 2009
E no quinto dia ele descansou...
domingo, 19 de julho de 2009
Dia, o Quarto
sábado, 18 de julho de 2009
Dia Terceiro
Fechado o livro, começa o espetáculo no poente: é o Sol se despedindo deste dia.
Adoro viajar em horários em que o Sol está se apresentando no palco do horizonte. No ônibus este espetáculo varia a cada quilômetro e você só precisa se deixar levar pela paisagem que se descortina, divertindo-se com o balé de luzes e cores.
Tanto faz o nascer do sol, ou o por do sol... adoro ambos. Posso vê-los diariamente e nunca me sento cansado. A exuberância ao nascer, a placidez ao se despedir. Assim devoro a Vida.
Apesar de gostar de ver estes espetáculos dentro de um ônibus, o mais lindo nascer de sol que eu tive a oportunidade de vivenciar foi no alto de uma montanha; o Pico das Bandeiras. Caminhar a noite toda para chegar ao pico com a noite ainda presente. Chega-se ao pico, troca-se de camiseta para o delicioso conforto de uma camiseta limpa, que se aqueceu com o calor de seu próprio corpo dentro da mochila durante o trajeto... pequenos prazeres que fazem uma diferença inesquecível! Depois é se sentar quietinho e deixar a natureza brilhar.
Enfim, Araras! Mãe, Irmã, Cunhado, Mathilde, a casa, o quintal, o quarto, a cozinha, a sala... tudo pulsando em mim!
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Dia 2
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Primeiro Dia em Férias!
"Mais um ano se passou
e eu me sinto velho e acabado"
Riso!
Nem tanto assim, mas...
muito trabalho, pouco dinheiro e a gente vai levando, vai tomando, vai aprendendo e todos os gerundios que possamos usar.
Ontem, para comemorar invadi outra comemoração; o aniversário da Glorinha!! Depois de trabalhar o dia todo, passar pelo SESC Paulista comer um bolinho de café com recheio de chocolate (eu mereço), comprar uma garrafa de saquê acessível ao meu salário, pude encontrar amigos e relaxar.
Hoje, dia seguinte, quis alimentar minha alma e passei por dois museus deliciosos: a Pinacoteca e o Museu de Arte Sacra.
Não vou aqui fazer o papel de divulgador turístico. Quero apenas relatar alguns prazeres que, para mim, são essenciais.
Começar assim minhas férias me deixa mais tranquilo. Me iludo achando que viver como eu vivo vale a pena (pelo menos, vale muito mais que meu salário). E o trabalho da foto figura muito bem minha sensação.
(Por favor, não ignorem minhas lamúrias, elas também fazem parte do texto, senão, acho até que não haveria graça, mesmo sendo pimenta nos olhos de outros.)
Tinha também uma baleia vestindo blue jeans entalada logo na entrada... mas o que eu gostei e não me canso de ver é o acervo da Pinacoteca no segundo andar. Talvez volte no final de minhas férias para fazer um novo passeio, de preferência, no sábado, para não pagar a entrada.
A exposição em preto e branco também está maravilhosa e a exposição de pinturas panorâmicas muito bacana. Depois uma pausa para o Café.
Continuando a caminhada, tive a grande surpresa do dia: o Museu de Arte Sacra.
O lugar é delicioso. Podemos até ouvir os sons da Avenida Tiradentes, mas aos poucos ele vai desaparecendo e o barulho da água da fonte, em um singelo jardim no centro do Museu nos leva ao transcendente.
A sala com o altar de Nossa Senhora da Luz, com seus Lampadários de prata! Uau! É um momento a parte.
No final, os presépios. Outro delicioso prazer! É maravilhoso ver como o ícone da natividade expressa de maneira tão linda a diversidade dos povos e das pessoas. Cores e materiais. Composições: no caso o grandioso Presépio Napolitano retratando não só a natividade, mas o cotidiano de uma cidade (doação de Ciccilo Matarazzo, uma outra história) mas que adquire maior beleza e significado nas mãos de uma baiana, em um presépio feito de tecido, cabelos e outros materiais, retratando a vida cotidiana em Salvador. Pausa para suspirar.
Não fotografei nada neste Museu pois não é permitido.
Depois, relaxar, afinal, estou em férias, então; Harry Potter, porque ninguém é tão culto assim.
Ufa! Que Grande Dia!
Agora, aqui em casa, na cama, curtindo as memórias do dia é aguardando os dias que virão. Quero terminar de ler "Quando Nietzsche Chorou" para começar "Novecentos". E depois? Não sei e, neste momento, não quero saber.
Fica aqui mais uma foto tirada na Pinacoteca. Hoje, especialmente, ela tem um significado e beleza ímpar, e fica postada aqui mesmo, para dar uma força ao meu texto.
