Do aeroporto ao centro arrisquei o ônibus e foi super tranquilo. O ônibus comum, R$ 2,70 e uma van a R$ 4,30, com ar condicionado. A van passou primeiro e foi uma viagem quase como um táxi pois éramos eu e apenas mais um passageiro. Melhor que os R$ 40 a serem pagos por um táxi "comum".
Já havia pesquisado alguns hotéis. No centro da cidade existem muitos, alguns mais simples, outros com um pouco mais de requinte, mas o preço é sempre inferior a R$ 100 a diária com café da manhã. Alguns, mais sofisticados, pode chegar a R$ 120, mas não vi nenhum acima de R$ 150. E com alguma conversa o preço fica ainda melhor. Optei por um hotel bem simples, R$ 70 a diária, com ar condicionado, tv e café da manhã. Não pretendia ficar muito tempo dentro do hotel, era dormir, tomar banho, deixar a mochila e pertences.
Já havia pesquisado alguns hotéis. No centro da cidade existem muitos, alguns mais simples, outros com um pouco mais de requinte, mas o preço é sempre inferior a R$ 100 a diária com café da manhã. Alguns, mais sofisticados, pode chegar a R$ 120, mas não vi nenhum acima de R$ 150. E com alguma conversa o preço fica ainda melhor. Optei por um hotel bem simples, R$ 70 a diária, com ar condicionado, tv e café da manhã. Não pretendia ficar muito tempo dentro do hotel, era dormir, tomar banho, deixar a mochila e pertences.
Bem, era uma tarde de domingo. A cidade estava em cesta... poucas pessoas pelas ruas, muito calor, tudo fechado. Foi até difícil encontrar um lugar para comer. Já era tarde para o almoço, muito cedo para o jantar. A solução foi um lanche bem gostoso, um X Picanha por apenas R$ 8, e um açaí no copo, de sobremesa, um picolé.
Depois da refeição a alternativa foi ficar no quarto de hotel, protegido do calor pelo ar condicionado, vendo tv a cabo. Em Manaus, um autêntico domingo paulista.
Neste quarto, o cheiro dos pensamentos, o descanso embaçado pela excitação do lugar desconhecido instigado pelo querer conhecer. Quando a luz do dia deixou de clarear o quarto, um banho espantou a letargia. Troca de roupa, perfume, agrados para a pele e rua.
Teatro Amazonas |
Teatro Amazonas |
Estar ali já era algo sublime e ficou ainda melhor quando anunciou-se o repertório da noite, dedicado ao Folclore Regional. Para quem sempre evita o afogamento em meio a tanta música ruim e aos tec-tec-tecs doentios do dia-a-dia, a apresentação da Orquestra de Violões do Amazonas foi um balsamo. E não foi apenas o agradável da música, que foi excelente. O repertório apresentou canções de alguns dos Festivais da região. Fora o já globalizado Festival dos Bois de Parintins, tive o imenso prazer de saber sobre o Festival do Peixe Ornamental de Barcelos, com os peixes Cardinal (azul e vermelho) e o Acará-disco (preto e amarelo) - http://www.barcelosnanet.com/2012/01/festa-em-barcelos-am-xviii-festival-do.html. E também o Festival de Cirandas de Manacapuru - http://portalamazonia-teste.tempsite.ws/sites/ciranda/conteudo-menu.php?idM=2551.
Soube que também existe um festival de tribos indígenas. É muito bom descobrir toda esta riqueza cultural que se perpetua apesar do grande império da mediocridade.
Orquestra de Violões do Amazonas |
Um dos pontos mais sublimes da apresentação, para meu gosto, para minha alma, foi o canto da Iara que é uma das canções do Boi Caprichoso. No palco, Karine Aguiar (de branco) fazia a canção, e Míriam Abad (de preto) fazia a voz da sereia. Por sintonia, nesta noite, vestia bermuda e camiseta azuis e não tive dúvidas, eu sou Caprichoso.
Do Festival do Peixe Ornamental de Barcelos, há o Cardinal, que gosta de navegar, mas gostei mais do Acará-disco que, pela canção, gosta de desafios.
Suspiro. Um espetáculo belíssimo, grandioso, em todos os aspectos.
Obrigado Amazonas!