sexta-feira, 20 de julho de 2012

São Paulo - Manaus

     Finalmente, acomodado no avião, apenas com o atraso considerado padrão e desconsiderado nas estatísticas e relatórios, a avião decola.
     Como detalhe previsto e realizado, uma poltrona na janela, marcada com antecedência, fora das asas, para aproveitar todo o visual possível. Apesar do tempo nublado, o passeio voando a mais de 10km de altura proporcionou belas paisagens, garantindo uma viagem muito agradável.
     Começamos com a paisagem paulista, pontuada por cidades, entrecortada por estradas, cores e formatos diversos.
     Passado um tempo, a paisagem no solo muda. As cidades desaparecem. O que vemos são imensos quadriculados de plantações. Talvez seja este o tão propagado progresso da agricultura no Brasil, mas não tenho argumentos para desenvolver este tema.
     Finalmente, a tão esperada floresta. Um horizonte sem fim de árvores, verdes, riscado por rios curvilíneos, alguns largos, outros um fino fio de água, muitos alagados, lagoas, águas escuras, um dos rios com águas marrom barrentas, talvez o Solimões.
     Esta imagem me faz refletir. Por que os rios teimam em fazer curvas? Por que não seguem linhas retas, curvando-se apenas por necessidade, como as estradas? Porque os rios nos convidam a ficar, enquanto as estradas nos instigam a seguir.

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