sábado, 21 de julho de 2012

De volta à realidade...

     O que dizer quando acordamos de um sonho bom?
     O que dizer quando tudo o que vivemos ainda tem o gosto de "quero mais"?
     O que dizer quando as memórias estão tão vivas que o coração bate como se movesse o mesmo sangue, a mesma emoção?
     O que dizer quando não nos sentimos mais a mesma pessoa, o mesmo ser, nem mesmo o mesmo, corpo, alma?


     Talvez, dizer o que disse nestas linhas escritas. Descrever cada momento, cada sensação, não todas, absolutamente, mas aquelas que continuam a gritar.


     Tchau Belém!
     Até a volta Alter do Chão!
     Perdido rio, ah meu rio... você é meu rio e eu pedra de rio.
     Um dia eu volto.

     Passada a floresta e seus rios. Passadas as nuvens altas que cobriam a terra. Eis as luzes de cidades, eis a luzes que se movem como formiguinhas no chão. Eis a cena de ficção científica das cidades iluminadas e suas estradas. Saio de um lindo sonho para voltar à realidade.
     Que este dia passe logo e que os sonhos voltem a imperar em minha noite!


Já vou embora, mas sei que vou voltar
Amor não chora, se eu volto é pra ficar
Amor não chora, que a hora é de deixar
O amor de agora, pra sempre ele fica
Eu quis ficar aqui, mas não podia
O meu caminho a ti, não conduzia
Um rei mal coroado,
Não queria
O amor em seu reinado
Pois sabia

Não ia ser amado
Amor não chora, eu volto um dia
O rei velho e cansado já morria
Perdido em seu reinado
Sem Maria
Quando eu me despedia
No meu canto lhe dizia 

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